A crescente complexidade dos transtornos mentais e o aumento da prevalência de condições psiquiátricas na população exigem novas abordagens no tratamento e manejo de pacientes. No Brasil, aproximadamente 10% da população apresenta algum tipo de transtorno mental, sendo a depressão e a ansiedade os mais comuns. As terapias convencionais, como a farmacoterapia e a psicoterapia, embora eficazes para muitos, não atendem a todos os pacientes. Um número significativo de indivíduos apresenta resistência ao tratamento ou não alcança a remissão completa dos sintomas.
A psiquiatria intervencionista oferece alternativas inovadoras como a estimulação magnética transcraniana (EMT), a cetamina e a terapia eletroconvulsiva (ECT), que têm demonstrado resultados promissores em pacientes refratários. A EMT, uma técnica não invasiva, utiliza campos magnéticos para estimular células nervosas e é eficaz na depressão resistente. A ECT, embora estigmatizada por representações errôneas no passado, é um tratamento seguro e eficaz para transtornos mentais graves, incluindo a depressão resistente. A cetamina, por sua vez, destaca-se como uma opção promissora no tratamento da depressão resistente, com efeitos rápidos na redução dos sintomas.
A formação em psiquiatria ainda se concentra nas abordagens tradicionais, deixando uma lacuna significativa na capacitação para essas novas técnicas. A Especialização em Psiquiatria Intervencionista permite a capacitação de profissionais para a utilização dessas tecnologias, de maneira segura e eficaz, melhorando os resultados para os pacientes.
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